
O mais engraçado de escrever seu nome em meus livros e cadernos é que ele nunca foi meu. Quero dizer, posso dizer que ele sempre foi meu no sentido que sempre estivemos conectados, não importa com quem estávamos diante da sociedade. Bastava cinco minutos juntos para nossas mãos se encontrarem e mesmo hoje, anos depois, ainda estamos na mesma situação; basta nos vermos, para toda a magia voltar, para nossos corpos se reconhecerem, mesmo sem nunca terem se tocado. Mas, mesmo assim, nunca senti seu calor por completo. Nunca apreciei o sabor de seus lábios.