Meu amor por ele não era normal; era neurótico e homicida. Eu me sentia fora de mim, praticamente drogada. Ele me controlava facilmente, desde o começo, como se tivesse me intoxicado.
Ele tinha um sorriso ácido. Aliás, tudo nele era ácido. Seus olhos, sua voz, seu senso de humor, seu toque, tudo me intoxicando e me viciando vagarosa e delicadamente. Ele era como uma droga, injetando-se aos poucos no meu sangue para que eu não percebesse que estava escorregando e caindo direto em suas mãos.
Eu não percebia.... Fui facilmente dominada pela ilusão que meu vício criava; enxergava apenas uma imagem congelada no que ele queria. Quando algo dentro de mim gritava que estava errado, que eu precisava me olhar no espelho e ver o que aquele amor venenoso estava me causando, eu apenas ignorava.
A razão berrava, pedindo para que eu fugisse daquela prisão, mas a verdade era que eu gostava de como minhas células reagiam diante do perigo de seu veneno... de como seus olhos queimavam meu corpo enquanto me observavam.
4 Comentários
Boa noite,
ResponderExcluirComo esta?
As vezes,a pessoa que mais precisamos é a nossa droga...nosso vicio.
Gostei do post :)
Beijos e se cuida
é! as vezes amamos o que nos faz mal! o nosso chamado: mal necessário!
ResponderExcluirgabryel fellipe
Adorei o layout, bem cara de site mesmo, mas fiquei meio confusa na ordem das postagens hahaha se é como o tumblr ou por ordem linear mesmo, então espero estar comentando no post certo hahaha
ResponderExcluirPor mais que seja ruim, essa droga que nos faz tão bem, que nos deixa viciada, esse veneno. Gostei muito do texto!
Obrigada pelo carinho. Beijos :*
Claris - Plasticodelic
Oi Luisa! Tudo bem?
ResponderExcluirNunca vivi um "amor venenoso", mas já convivi com amigas que viviam tipo isso!
Gostei do seu texto, muito intenso! =]
Beijo, com Deus!
http://tudo-oquesou.blogspot.com.br/